Navalha afiada, fio da espada!
Tatuagem sombria... Neblina na noite fria
Que repousa nos solitários bancos das praças...
Bala de prata num coração inocente
Embora passado, permanece presente
Dilacerando a alma da gente... Que sente... Que sente...
Curva na estrada... Cilada... Emboscada!
Flecha lançada... Zarabatana!
Escrava alforriada que se lança à liberdade para ferir... Machucar...
Sem dó... Sem piedade...
Deturpam a verdade! Lambem a honra,
Rondam a cidade com todo seu furor...
Cárcere de monstros que sugam a fé e cospem a maldade
De uma palavra mal dita... Nunca se sente saudade...
Pior que as trevas nos olhos de um cego... São as palavras de um néscio...
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