terça-feira, 29 de março de 2011

Doce mistério



Que mistérios guardam o teu corpo?
Que doce sabor é este de se escorregar por estas linhas e se deliciar com a formosura, a graça e a beleza do puro AMOR;
Se entregar e viver fortemente este momento tão singelo, louco e mágico de dois corpos que se unem em um só, se entrelaçam, se exploram e se entregam nesta bela e ingênua balada do AMOR.
Como é lindo este descobrimento...
Ah! Adolescência ingênua... Onde estás?
Vivendo agora no corpo desta mulher amadurecida, vivida, sofrida, mas com doces lembranças...

Ass:                                                                           Clô.
Recebido dia 22 de abril de 2009.

Poesia dedicada a mim pela minha querida amiga “Clô”, como gosta de ser chamada. De autoria dela? Não sei! E também não sei por que ela me presenteou com essa linda poesia. Nesse dia até perguntei isso a ela e ela disse: Não sei... Sorriu e me abraçou forte.  A amizade é inexplicável mesmo... O que é belo deve ser compartilhado, senão, de que valeria...?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Talvez


Talvez o que eu queira não se encontra aqui neste mundo distorcido pelas razões. 
Talvez eu queira muito... Pelo muito que tenho...  E o que tenho não caber em mim... 
Talvez eu queira o que não podes me dar, porque não sabes do que falo, não sabes...
Talvez só me bastasse os rastros que foram apagados dos que encontraram o que eu ainda procuro.
Talvez estejas perto, tão quieto como o sono... Ou talvez estejas longe, tão longe quanto tudo que acredito.
Talvez eu seja apenas o absurdo da quimera e tu o vinho que adoças os lábios que te tomam.
Talvez as horas durmam e o firmamento se rasga jacente... Enquanto morro e vivo, me corrompo em dúvidas e me convenço! Que minha alma esteja nua...  Tão sua... Que não minha...
E quem és tu? 
                    Que és meu,
                                     Que sou sua,
                                                        Que somos um,
                                                                               Que nada somos...


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quinta-feira, 24 de março de 2011

Um amigo desconhecido me dedicou esse depoimento.


Moça Bonita. Sois a moça bonita que agora encanta o passar dos meus dias. Traz no amanhecer do breve dia a fantasia e nas tardes a bela se torna formal. E na formalidade me mostrou o quanto é complexo a questão do admirar. Não há meios de se fugir do óbvio, ardil é a labuta para não ser só mais um... O teu corpo me seduz com a primavera, estampada a ¨custus crazia dolore¨! Foi sábia soube perpetuar a mais bela das estações em sua jornada... No teu corpo primaveril e juvenil eternizou o status de musa, foi além... Arranca na primeira instância do olhar, a impressão de vida, de música de melodia! Em silêncio encarno o outono como seu perfil no trabalho, poucas palavras... Como soa bem a sensatez desta estação, queria mesmo era um pouco de atenção! A beleza da moça se faz presente na totalidade do seu ser! O silêncio que encanta, motiva e amortiza as minhas lamentações, voa Moça! Voa na circunstância do pessoal! Como foi bom descobrir que como eu, também és inverno! Não me rejeite... E nem tenha medo da solidão, deixe esse sentimento comigo, juro estou mais acostumado. Tem o medo da escuridão desta estação? Não precisa, pois justamente nesse período, que os mais puros sentimentos são por você recebidos. Sei que ama os pássaros e as flores da primavera! A filosofia, as noites e as estrelas... É para mim a filha do vento, amor em movimento! Natureza presente, hoje e sempre. Em suas paixões, sei que é o certo, tem na alma a pura essência do verão, espalhou calor! Foi fonte de inspiração, onde passa penso que tudo fica, em estado de graça!

Ass:                                                        Adrianno Correa.
       Recebido por e-mail em 19 Fevereiro 2011 

Achei linda a poesia por isso postei. Esses galateios virtuais são engenhosos e engraçados, creio que esse é um conquistador profissional. Bom, melhor entar chamar a atenção com com um texto bonito como esse do que com uma cantada chula. não sei se o texto é de autoria do suposto poeta, mas ele  foi muito gentil. (Rose Sousa).

quarta-feira, 2 de março de 2011

Me faz entender de mim que nada sei...



 Faz de mim poesia, me atiça, me eriça.
Me ponha no colo e me conte uma história... Uma epopéia de amor.
Faz-me entender de mim que nada sei... Me mostre o caminho que errei na procura de mim...
Desvende os mistérios que envolvem essa orquestra: Uma música clássica de suaves tons que ecoa com desvelo, uma melodia romântica que embala os amantes ou, um rock pesado que rendido ao êxtase tornou-se lírico...?
Sinta o descompasso, põe em órbita sua batuta e aqueça nesta flama sua alma arrefecida.
Olvide a retórica... Reja a orquestra... Dance... Ouça a polifonia aguda e amena que emana da canção... O adágio perfeito de nossas almas no mais íntimo enlevo...


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