quarta-feira, 20 de abril de 2011

Não existe adeus...


Não existe nunca mais quando em nós um sentimento martela não nos permitindo seguir adiante. Tudo dói... Vai doendo e corroendo até que nossa alma se enleva em desatino.  Como suportar o ciúme que nos faz perder a paz...?
Como dizer até nunca mais se nosso coração quer permanecer...?  Sigo devagar na esperança que uma voz me suplique: volte! 
Mas não... Não ouço meu nome. A indiferença tatuada em seus olhos fere-me. Vai se urdindo em vanglórias, se perdendo em outros caminhos... Cabisbaixa apresso os passos... Passos imprecisos e desorientados. Quantos versos deslizaram dos meus dedos pra ti! Mas não ouves meus pensamentos, Vives chafurdado no seu eu.
Uma brisa fria toca meu rosto e me desperta. Dou meia volta e vou!
Vou indo sem querer partir, sem poder dizer... Que seria lindo sentir que você é real.
Não viverei para sempre para provar que te  queria nem que fosse só uma única vez. 
Adentro meu destino deixando pra trás uma semente que não teve chance de romper sua frieza.
Então respiro... Minh´alma soluça baixinho... Os olhos se estreitam... Os lábios tremem... Uma lágrima rola...
I wanted only you, nobody else. And inside of me stands a wall, a door closes...  
You taught me freedom ... and you took it from me. But I go on…
                   Everything changes and we change too... (A.E)

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