quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Um Feliz Natal!

Que neste Natal aquela magia toda guardada durante todo o ano venha estar presente nos corações daqueles que festejam o amor. Que não apenas seja uma comemoração, mas um início para uma nova geração. O Natal simboliza nova vida, pois nele comemoramos o nascimento do Homem Que modificou a nossa maneira de ver o mundo, Trazendo-nos amor, paz e esperança - JESUS. Que neste natal sejam confraternizados todos os desejos de um mundo melhor. Que todos estabeleçam um novo vigor de humanidade. E que nada seja mais forte do que o amor e a união daqueles que brindam o nascimento de Cristo. Desejo a todos os amigos que por aqui passam, neste meu cantinho "silencioso" Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Rose Sousa.


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

MELHOR DE MIM

Hoje a semente que torna na terra
E que se esconde no escuro que encerra
Amanha nascerá uma flor.
Ainda que a esperança da luz seja escassa
A chuva que molha e passa 
Vai trazer numa luta amor.

Também eu estou à espera da luz
Deixou-me aqui onde a sombra seduz.
Também eu estou à espera de mim
Algo me diz que a tormenta passará.

REFRÃO:
É preciso perder para depois se ganhar
E mesmo sem ver, acreditar.
É a vida que segue e não espera pela gente
Cada passo que demos em frente
Caminhando sem medo de errar.
Creio que a noite sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há-de sempre me iluminar.

Quebro as algemas neste meu lamento,
Se renasço a cada momento,
Meu destino na vida é maior.

Também eu vou em busca da luz
Saio daqui onde a sombra seduz.
Também eu estou à espera de mim
Algo me diz que a tormenta passará.

REFRÃO:
É preciso perder para depois se ganhar
E mesmo sem ver, acreditar.
É a vida que segue e não espera pela gente
Cada passo que demos em frente
Caminhando sem medo de errar.
Creio que a noite sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há-de sempre me iluminar.

Sei que o melhor de mim está pr'a chegar!
Sei que o melhor de mim está por chegar.
Sei que o melhor de mim está pr'a chegar




 MARIZA

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

"O que mata um jardim não é o abandono. 
O que mata um jardim é esse olhar de quem 
por ele passa indiferente".

Mario Quintana

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Teus lábios, menino...

Esses teus lábios tão bem desenhados... Ah! Esses teus lábios quentes que me torturam, me procuram... Esses teus lábios, menino, são tão calmos e desejáveis... 

Fico observando-os mesmo calados, sempre em segredo, pois meu olhar já trilhou cada linha desta sua boca. Já usei toda força em recusa, mesmo sedenta desde teu gosto, mesmo desejando provar desse teu pomo, garoto... 

Para de me tentar baixinho no pé do ouvido, não chegue tão perto falando. Tapa essa boca, moço bonito... Antes que eu te roube pelos cantos um beijo meu, anjo atrevido... Ah! Os contornos dessa tua boca... Desses teus lábios de menino...

(Adaptado por mim)

http://www.mensagenscomamor.com

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Acorde-me

Tradução da música: Wake Me Up - Avicii

Acorde-me

Sentindo o meu caminho em meio à escuridão

Guiado pela batida de um coração

Não sei dizer onde a jornada vai acabar

Mas sei onde começar


Dizem-me que sou muito jovem para entender

Dizem que estou presa em um sonho

Bem, a vida vai passar por mim se eu não abrir meus olhos

Bem, tudo bem por mim


Então, acorde-me quando tudo estiver acabado

Quando eu for mais sábia e mais velha

Todo este tempo eu estava procurando por mim mesma

E não sabia que eu estava perdida


Então, acorde-me quando tudo estiver acabado

Quando eu for mais sábia e mais velha

Todo este tempo eu estava procurando por mim mesma

E não sabia que eu estava perdida


Tentei carregar o peso do mundo

Mas só tenho duas mãos

Espero ter a chance de viajar o mundo

Mas não tenho nenhum plano

Gostaria de poder permanecer jovem assim para sempre

Sem medo de fechar os meus olhos

A vida é um jogo feito para todos

E o amor é o prêmio


Então, acorde-me quando tudo estiver acabado

Quando eu for mais sábia e mais velha

Todo este tempo eu estava procurando por mim mesma

E não sabia que eu estava perdida


Eu não sabia que eu estava perdida...





quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Pra rua me levar

Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho onde eu vou
Às vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus, e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
Eu vou lembrar você

É, mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar


Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir


Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar...



Letra de música: Seu Jorge

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Sou Livre


Sou livre 
No sonho, a liberdade
Fujo

Sou livre
Na escuridão, a luz
Busco

Sou livre
No interior, a paz
Silêncio

Sou livre
No amor, a essência
Vivo


Eliane Stahl

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Poeira da lua


Meus pés estavam pulando calçadas
Pulando as divisões das calçadas
Dois pés sozinhos e uma estrada
Dois pés chutando latas


Aí eles tropeçaram em você
Eles tropeçaram em você

Você me beijou e eu voltei do espaço
Com poeira da lua nos sapatos
Você me beijou e eu voltei do espaço
Com poeira da lua nos sapatos

Meus pés estavam pulando calçadas
Pulando as divisões das calçadas
Dois pés sozinhos e uma estrada
Dois pés chutando latas

Aí eles tropeçaram em você
Eles tropeçaram em você

Você me beijou e eu voltei do espaço
Com poeira da lua nos sapatos
Você me beijou e eu voltei do espaço
Com poeira da lua nos sapatos


Letra de música: Marcos e Belutti

domingo, 26 de julho de 2015

Das levezas da alma...


"Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo 
e eu para sempre 
te leve".

Cecília Meireles.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Frases

♫ 
Mas se for pra falar de algo bom eu sempre vou lembrar de você,
difícil não lembrar do que nunca se esqueceu...

(Uma criança com seu olhar - Charlie Brown Jr.)



Eu troco minha paz por um beijo seu,
Eu troco meu destino pra viver o seu...

(Tudo Que Você Quiser - Luan Santana)



domingo, 12 de julho de 2015

Para que ninguém a quisesse...

Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.


COLASANTI, Marina. "Para que ninguém a quisesse". 
In: Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. P. 111.
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(Na época da minha faculdade fiz uma análise deste conto e foi motivo de manter-se vivo na memória. Esse conto me faz pensar muito, como pode uma mulher se deixar esvaziar de si dessa maneira...) 

Rose Sousa.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Apaixonada!

Desatei minhas amarras
Refiz meu caminho
Pisei bem firme
Risquei no chão
Meu próprio rastro
Me amei com gana
Fiz pra mim uma canção
Me desejo tanto
Que às vezes me enlaço 
Em meu próprio abraço 
Ninguém pode entender isso
Senão aquele que também se ama
Contei um tempo só pra mim
Meu momento!
Minha vida!
Derramei aos meus pés
Todas as regalias reais
Me alimentei do melhor banquete
Me apaixonei por mim
Doce e selvagem
Que aninha 
Que foge
Que ama
Que desencanta
E volta a sorrir
E se encontrar
No melhor lugar
Que poderia estar
Dentro de si mesma

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sábado, 16 de maio de 2015

Coração de Estudante


Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor

Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Tantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor e fruto

Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, plantas, sentimento
Folha, coração, juventude e fé.


Milton Nascimento

quinta-feira, 7 de maio de 2015

DAS UTOPIAS


Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!


quarta-feira, 25 de março de 2015

Retratos Rasgados

Eu te avisei
Pra não olhar pra trás
É tarde demais
Eu te mostrei
A vida dá sinais
Fez que tanto faz
Agora julga tudo que passou
Pensa que sabe quem eu sou

Mentiras jogadas
Deixam marcas no meu coração
Retratos Rasgados
São pedaços soltos pelo chão
Eu te falei
Nem tudo é igual
Pena que foi mal
Eu te ensinei
Tudo era natural
Tanta coisa e tal
Às vezes acho que me deu valor
Mas tudo passa-acabou




Letra de música: Roupa Nova

domingo, 8 de março de 2015

Ninguém sabe...

Ninguém vê
 Além 
Desse rosto
Uma lágrima 
No papel 
Riscado
Às vezes 
Choro
Poesia... 
Letras 
Escorrem  
Sem forma 
definida
Me finjo 
Adormecida
Ninguém 
Enxerga
Além 
de mim
Aqui de dentro
Das paredes
 Que me cercam
Ninguém sabe
Ninguém sabe
 não...
Que 
perdi 
A direção 
do sol
O ritmo 
Do meu coração
Quando 
Estou Perdida
E o céu
Adormecido
Ninguém sabe...
Que fiz 
uma escolha
E errei
O caminho
Escolhi
Me trancar
 Na torre
Nela confiei 
Os meus 
segredos
E não há 
nenhum lugar 
do mundo 
Que eu possa estar 
Mais segura
Longe de mim
    Longe de mim...

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terça-feira, 3 de março de 2015

Soneto de amor

Não me peças palavras, nem baladas, 

Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio, 
Deixa cair as pálpebras pesadas, 
E entre os seios me apertes sem receio. 

Na tua boca sob a minha, ao meio, 
Nossas línguas se busquem, desvairadas... 
E que os meus flancos nus vibrem no enleio 
Das tuas pernas ágeis e delgadas. 

E em duas bocas uma língua..., — unidos, 
Nós trocaremos beijos e gemidos, 
Sentindo o nosso sangue misturar-se. 

Depois... — abre os teus olhos, minha amada! 
Enterra-os bem nos meus; não digas nada... 
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce! 


José Régio, in “Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa, Eugénio de Andrade”.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Azul

Por ser um azul piscina
Dos olhos fitando o azul 
Por ser azul uma vitrine 
Água dos mares do sul 
Por ser criança e menina 
Te vejo como o mar 
Por ser assim feminina



Poesia: Oswaldo Montenegro

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Fugitiva

Procurei uma linda poesia para postar, mas nenhuma me despertou. Para mim, falar de amor é  falar do desconhecido. Prefiro falar de mim, contar quantas vezes montei em meu cavalo como uma fugitiva, procurada viva ou morta. Por muitos tostões procuram-me. Crimes? Tantos... Já perdi a conta... Minha ficha criminal é banhada por um silêncio algoz, por sonhos, os quais não os deixarei morrer. É pintada por gotas douradas da eternidade, onde anjos cantam melodias perfeitas. Enquanto isso, aqui embaixo, subo às montanhas, do dorso do meu alazão às asas solitárias da minha vida. No silêncio largo,o tilintar da cela e o batido dos cascos são as únicas companhias, até que um relincho do baio dilacera a quietude. Atravesso o desfiladeiro, olhos no infinito.Tudo que quero agora é embrulhar o meu medo nas alturas e saltar de novo nas crinas do vento. Preciso fugir... Mas minha gaveta emperrou, são tantas coisas guardadas para despejar e despedir-se de mim de uma vez.  Não quero mais gavetas, nem cofres... O que mais quero é meu corpo estendido na relva, chafurdado no orgasmo da terra quando os céus derramam o néctar das chuvas... Livre! Como uma semente, que da solidão do seu sono, acorda para ver o sol...


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