sábado, 14 de maio de 2016

Margem

Há um rio afogando em mim
Secando, secando, secando...
Tem rompante os mistérios que já vi
Esperando, esperando, esperando o fim

Foi na margem do meu peito
Que você pisou e se fez dono
Só pra magoar minha ciranda
Que desanda, que desanda, se diz andar

Esse peso desaba e condena
A faminta pescadeira
E por mais que você não sinta
Ramos e remos, cores e troncos
Coroas viúvas
Do coito do corpo
Do corte da lua
Do sol do luar

Se esse rio desaguar em ti
Viverás, viverás, viverás sem mim
E se não acontecer assim
Morrerá, morrerá, morrerá enfim...
Letra de música: Paulo Araújo

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Das utopias

Se as coisas são inatingíveis
Ora... não é motivo para não querê-las 
Que tristes os caminhos
Se não fora a presença distante das estrelas. 


Mario Quintana.